quarta-feira, 17 de junho de 2009

PROGRAMAÇÃO HOJE

Quarta-feira - 17/06/2009


13h – Univesp no CAAL (MED)

14h - Assembléia Unificada da FE

16h – M.E na Espanha (IFCH)

17h – Reunião Parada Cultural Unicamp (Teatro de Arena)

17h30- Assembléia dos estudantes da FEF
Indicativo de festa junina dos funcionários
18h - Discussão sobre a Univesp na Pós Física

19h - Filme: Pro dia Nascer Feliz com prof. Áurea (FE)

20h – Comando Geral de Greve (DCE)

domingo, 7 de junho de 2009

Greve dos funcionários da FE.

Na assembléia dos EStudantes da FE fi deliberado que iriamos fazer uma moção de apoio aos funionários da faculdade, na qual a categoria está em greve com a pauta de reajuste de salário.


MOÇÃO DE APOIO AOS TRABALHADORES DA UNICAMP



A Assembléia Conjunta de estudantes, funcionários e professores da Faculdade de Educação da UNICAMP, realizada em 27 de maio de 2009, manifesta seu apoio à greve dos trabalhadores da UNICAMP, iniciada no dia 28 de maio de 2009, e entende como legítimas suas reivindicações construídas em conjunto com o Fórum das Seis, as quais apontam a necessidade de um reajuste salarial que reponha as perdas da inflação nos últimos anos e pela isonomia com a USP do benefício alimentação.
Os trabalhadores das universidades públicas paulistas têm sido submetidos, durante as últimas décadas, à precarização dos empregos públicos e à sua gradativa substituição pelo trabalho terceirizado, além da estagnação de seus salários e benefícios. A Assembléia Conjunta da FE considera a greve imprescindível diante da conjuntura do ensino superior no estado de São Paulo e reitera sua solidariedade.




Campinas, 29 de maio de 2009.

Assembléia Conjunta – Faculdade de Educação/UNICAMP

Assembléia de Estudantes da FE - 01/06/09

Informes:
- Governador está atacando a educação através de projetos de lei que irão interferir diretamente na contratação de professores temporários. Projetos de Lei 19 e 20: professores trabalharão 1 ano sim e outro não e o outro limita a carga horária desses professores. Professores pedem apoio ao ato de dia 3 na ALESP e nesse dia está previsto que os professores entrem em greve.
- Paralisação do curso de pedagogia da USP por 5 dias. Amanhã haverá assembléias no IFCH e IA para discutirem a greve. Uma das pautas que reivindicamos se refere a sermos contrários à punições - estudantes estão sendo mantidos em cárcere privado e sendo agredidos; na USP policiais cercam o campus.
- Funcionários de Hortolândia estão em greve desde sexta e 40% dos funcionários estão paralisados, principalmente nas áreas de saúde e educação.

Pautas:
- Há uma série de atividades no campus – amanhã haverá uma programação da Adunicamp. Fazer materiais com a programação e panfletar nas entradas da universidade para mostrar o que está acontecendo. Proposta de fazer assembléias no período diurno e noturno para garantirem que mais pessoas participem.
- A confusão de estudantes da pedagogia em listas de emails está sendo respondida pela comissão. A assembléia é um lugar que dá espaços para a colocação de diferentes idéias e depois votação, a greve foi tirada em um espaço assim. Por esta razão, esta assembléia foi marcada nesse horário, mas as pessoas que reclamaram não estão na assembléia e não mandaram representantes para trazer seus argumentos.
É importante ir aos espaços de outros institutos, chamar para a assembléia de quinta, mas não podemos deixar a FE, é necessário que tenha professores aqui para garantirem a programação.
- A primeira assembléia foi marcada mesmo que professores entrem em greve e irá dar falta para os estudantes que não entrarem na aula, precisamos pensar em algo. Estudantes que estão em aula não estão preocupados com a educação. Devemos nos indignar mais e chama-los, pois precisamos deles.
É preciso que alguma comissão vá atrás de notícias, para ficarmos bem informados e aprofundarmos nas discussões.
- Programação: hoje – assembléias as 16h no IEL, 17h30 no IA/IG e pedimos as professoras da noite para falarem sobre formação de professores. Amanhã – 10h atividades na Adunicamp, substitui o café da manhã pelo piquete; 12h – assembléia da ADunicamp; 15h – uma mesa na adunicamp falando sobre financiamento da educação; 17h30 assembléia na FEF e 19h30 palestra com Piovani. Em algum horário amanhã terá discussão na FEEC. Quarta de manhã: Sugestão de pedir ao Sanfelice que dê uma aula sobre ditadura e movimento estudantil e mesa com a Neri.
- Contam sobre um episodio dentro da sala de aula na FE, onde a docente Ana Guedes ameaçou os estudantes que fossem para greve.
- As comissões devem fazer moção de repudio contra ela, pois em 2007, ela e a Márcia Leite assinaram documentos favoráveis a punição de estudantes que invadiram a reitoria. Elas estão infringindo o direito aos estudantes se manifestarem.
Devemos fazer piquete e não podemos aceitar que estudantes que não participam acabem com a nossa greve. A FE não está sozinha na greve, há universidades estaduais e federais que estão em greve pelos mesmos motivos que os nossos. Dizer que estamos soníferos é desmobilizar.
- Amanhã haverá assembléia na FEF, o cartaz de divulgação da mesma sumiu. O pessoal da FEF não está mobilizado, é importante a presença de alunos da FE para ajudar no debate.

Encaminhamentos:
- Continuamos em greve, pois não há aqui pessoas contrárias.
- Programação lida pela Gabi Vil está aprovada.
- Terça-feira de manhã: café da manhã ou piquete nas portarias das 7h às 8h30, fazer esse “piquete” no bandejão também.Receber o pessoal no ônibus da moradia.
- Comissões irão redigir a programação para ser distribuído amanhã nas portarias, bandejão e ônibus da moradia.
- Não haverá o café da manhã aqui.
- Panfletar ( um grupo tirado aqui ) até umas 8h, depois encontro com demais estudantes aqui na FE e irmos para a ADUNICAMP.
- Comissão externa: uma pessoa de cada comissão irá compor a comissão externa, cujos membros serão rotativos.
- Comissão de comunicação irá atrás de notícias e as divulgarão do blog no PB e bandejão.
- Não haverá assembléia em mais de um período.
- Fechamento dos prédios.
- Proposta: informar sobre a questão da Ana Guedes de punição.Piquete na sexta-feira.
- Fazer labirintos nos dois prédios.
- Proposta de consenso: quarta e quinta fazer labirintos e depois fazer nova assembléia para definir se haverá ou não piquete.Assembléia quinta-feira 19h.Horário para montar labirinto, estar aqui às 7h de quarta-feira.Divulgar a construção do labirinto.
- Deixar um papel no CAP para que quem for aos outros institutos deixe seu nome.
- Moção de repúdio à Profª. Ana Lúcia Guedes.
- Os delegados para o comitê estadual de mobilização serão o Felipe e a Rety.

Assembléia dos Estudantes da FE - 28/05/09

Informes:
Adunicamp – paralisação dia 02 e 03 de junho e Assembléia dia 02 de junho, terça-feira, às 12h - atividades propostas para a semana:
2. Ciclo de Debates:
Tema 1: Ensino à Distância: Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) - Data: terça-feira (02/06), 10h
Local: auditório da Adunicamp
Debatedores: Carlos Eduardo Miranda (FE – Unicamp) e Sérgio Amaral (FE – Unicamp);
Tema 2: Arrecadação de ICMS e o Orçamento das Universidades
Data: terça-feira (02/06), 15h
Local: auditório da Adunicamp
Debatedores: Adolpho Hengeltraub (Diretor da Adunicamp) e mais membros a confirmar;

Mobilização Estadual – A UNESP de Marília está em greve com ocupação, as UNESP’s de Ilha Solteira, Bauru e Presidente Prudente também estão em greve. Os funcionário da Reitoria da USP também estão em greve.
Funcionários da Unicamp - Tiraram greve dia 27, tendo como pautas principais o auxílio alimentação, isonomia com a USP e o reajuste salarial.
Faculdade de Educação – aulas e atividades durante a manhã e tarde
IA – terça paralisação e assembléia, segunda espaço de discussão sobre as questões da greve. Questionamentos de vários alunos no campus sobre os motivos da greve – efeitos das meninas levarem o cartaz para informar sobre a greve – difusão da discussão
APG – reunião apoiou a greve e mobilização e reportagem na folha de São Paulo – livro de poesias – “ ao nascer aproveite seu próprio umbigo e estrangule a equipe médica...” dentre outros absurdos ideológicos – livro distribuído pelo governo do estado.
Moradia – Será realizado um Sarau domingo dia 31 para arrecadar dinheiro para a “reconstrução” do Centro de Vivência.

Abertura para uma avaliação do primeiro dia de greve
Manhã – espaço de discussões dentro das salas – produtivo – debate com posições diferentes – levantamento de novos argumentos – posicionamento dos professores – individualismo e coletividade
Tarde – necessidade de melhorar a organização – divisão de pessoal e dispersão
Noite – debate de como deveria ser a greve, quais os mecanismos para convencimento, legitimação da assembléia e questionamento – idéias devem ser manifestadas nesses espaços – argumentos contra a greve e a favor – atividades teatrais

Gabi – continuação de mobilização e encaminhamentos para tal. Primeiro dia – amadurecimento político sobre o significado da assembléia como espaço de discussão e deliberação; programação de passagem nas classes; abrangência maior na graduação do que na pós; responsabilidade de alguns pela programação – imediatismo está complicando a organização. Proposta de encontro no Cap para dividir as funções
Entendimento da situação da greve por alguns professores – falta uma conversa com os professores – professor como aliado da greve, informação deve ser melhor divulgada
Paralisação por questões políticas
Pauta de greve - apoio à greve dos funcionários da Unicamp
- Não à Univesp
- contratação de professores e funcionários por concursos públicos
- não a escola de professores do Serra
- apoio à pauta do Fórum das Seis
-
Programação: Ediógenes sugeriu aula pública na terça-feira – Reforma de 1968. Sugestão de assembléia segunda-feira.

Luciana – contou a experiência da aula da manhã; problemas com as pautas e questionamentos quanto à assembléia de ontem; esclarecimento e convencimento da importância da assembléia como espaço legítimo; proposta de comissão editorial, de comunicação e organizativa; sem organização, sem textos, sem divulgação – elaboração de um texto para expor a nossa pauta.
Problematização da discussão: assembléia apenas discente?
Renata – panfleto diferente por dia; informe do IA – convite do centro acadêmico para uma tutora que atuou na UAB, apresentados pontos positivos e negativos, problemas ligados ao vínculo empregatício dos tutores, funcionamento da universidade e desistência. Proposta – aula com discussão aberta, enviar representantes da FE para argumentar em outros institutos. Defesa da assembléia de ontem; autonomia da assembléia de ontem – legitimidade da FE de deliberar greve.
Carol – avaliação da greve, difícil convencimento, mas extremamente vitorioso, a pós ficou mobilizada em todas as salas. Temos as pautas e temos que pensar como as conquistaremos – sugere que tiremos um calendário de atividades para divulgar as atividades de greve e leve muita gente na assembléia geral e mobilizar os outros institutos pra greve, movimento coeso.
Isa – forma como abordar os temas que queremos discutir – esquetes e peças, intervenções teatrais.
Isadora – comissões de informação, grupos de estudos, sistematização
Fernando – proposta de leitura do texto produzido pelo Bernardo; questionou a necessidade da existência da comissão de organização, proposta da assembléia ser esse espaço de organização. Como avançaremos para divulgar nossa pauta – importância de associar com a pauta dos funcionários.
Maycon – levar as discussões para os outros institutos e para fortalecer, se organizar melhor; aulas públicas; preocupação como estabelecer uma pressão maior para que as aulas não ocorram; formação das comissões
Otávio – debates em sala de aula produtivos; otimista com as reivindicações; incluir na pauta de reivindicações a contratação via concursos públicos; sugestão levantamento de currículos antigos, como no IFCH em 2007 para fazer, por exemplo, o cálculo relação aluno professor - IFCH levantou a necessidade de contratação de 75 professores para cobrir o déficit com este cálculo. Tirar o Comitê de mobilização estadual; tirar delegados por curso, proposta de fazer isso hoje pois será realizada uma reunião semana que vem.
Luciana – espontaneismo tem potencialidades, responsabilidade quanto à greve – lucidez para trazer pessoas – não é o momento de espontaneísmo; assembléia como lugar para algumas decisões; conflitos quanto à organização – necessária a produção de textos, difusão de informações e de organização – responsabilidade quanto às atividades.
Tamires – passagem nas salas da pós - preocupação com a mobilização
Lucas – fortalecimento da posição da greve; clarear a pauta da greve; tirar os delegados. Proposta de estudo contínuo, além das comissões, para qualificar o debate em torno da Univesp – pano de fundo as políticas públicas e preocupação com aprofundamento das discussões do uso da tecnologia no ensino; público e privado; trabalho; formação de professores. Preocupação com prazos, expostos pela pós.
Tamires – sugestão de critério para participar da comissão organizativa – presença das pessoas da comissão nos grupos de estudos. Sugestão de uma pasta com textos
Gabi – comissão organizadora interna e externa; formação de todos; preocupação com a não restrição de pessoas que queiram participar mesmo não tendo estudado.

Encaminhamentos:
• Votação para delegados para Comissão de mobilização – esclarecimentos do Otávio: delegados sendo escolhidos na assembléia, 2 para cada curso e um para cada cinqüenta estudantes. Discussão será realizada na assembléia de segunda.
• Leitura da pauta – sugestão de impressão das pautas do Fórum das Seis destacando as nossas prioridades. Divulgar a pauta do Fórum das Seis com destaques e incluir a pauta de contratação através de concurso público.
• Proposta do Lucas – organização de GTs. GT serão tirados dentro da comissão de organização.
• Tiradas as comissões de
 Organização – Gabi, Carol Florido, Bernardo, Rett e Felipe ( a comissão de organização deve se responsabilizar pelos GT’s e pela pasta de textos no Xerox ).
 Comunicação e cultura - Leo, Isa, Ariane, Kátia, Tais, Fernando, Rett, Luna, Isa W., Felipe. ( A comissão de cultura deve se responsabilizar pela criação do Blog. )
 Editorial – Luciana, Lucas, Liliane, Marcela, Carol Flor, Lalo.
• Programação tirada
 Sexta – Aula pública com Silvio Gallo e Márcia Leite as 8. Aula pública sobre o Ensino Superior da Argentina com uma professora de Córdoba. Reunião das comissões na hora do almoço. Passagem em salas e discussão sobre políticas educacionais durante a tarde. Noite passagem de filme e discussão sugerido pela Ana Lucia Goulart.
 Segunda – Assembléia as 14 horas.
 Terça – Aula pública com Ediógenes sobre as reformas universitárias de 1968.
 Quarta – ida à audiência pública na ALESP as 14h30.

Assembléia Geral da FE - 27/05/09

Informes:
- funcionários deliberaram greve a partir de amanhã:
-professores ainda não tomaram posicionamento perante a greve
-Unesp de Marília em grava geral
- IFCH tirou ontem em Assembléia paralisação na terça-feira dia 2 e uma Assembléia com indicativa de greve
- Debate no IE sobre a Univesp 12:00 hs

Discussão:
-Estudantes devem lutar contra a Univesp
-sugestão de pauta de reivindicação: adimição imediata do funcionário Brandão; luta contra a Univesp; posição da ex-secretária da Educação Maria Helena, Paulo Renato e José Serra sobre a formação de professores.
-IEL,IG e FEA também estão discutindo a questão da Univesp
-Greve dos funcionários de Campinas completa hoje 7 dias, com uma adesão cada vez maior
-Dia 4/06-discussão pública do grupo VIOLAR sobre o controle social. Proposto como atividade de greve
- devemos discutir as políticas publicas do Estado de São Paulo
-solicitar os professores da rede municipal para participar das discussões na Faculdade
- informe do ônibus para a ALESP no dia 3/06
-proposta de mudar a atividade de estágio no dia 3/06 para a ida a ALESP
-proposta de moção de apoio aos funcionários municipais em greve
- sugestão de debate com a profª: Ana Lúcia sexta-feira de manhã; debate com a prof ª de Córdoba terça-feira e também mesa com Ruan Piovani às 19:30 hs
- proposta de greve para fortalecer as discussões e debates que têm acontecido.
-(informe) aprovado em primeira instância desconto de 60% na passagem dos estudantes.


Encaminhamentos:
-moção de apoio aos funcionários municipais e da Unicamp, independente da posição em relação à greve na FE
- divulgação e articulação de movimento para ir à ALESP no dia 3/06
- greve na Faculdade de Educação (tiragem por contraste)
- escolha de Comitê de mobilização ou atividade de greve
-tirada Assembléia para amanhã às 19:00 hs
-atividades a serem decididas em espaço depois da Assembléia

Pauta Unificada 2009 - Fórum das seis

Docentes e funcionários da USP, UNESP e UNICAMP que embora tenham suas entidades representativas que atuam sozinhas e de forma autonoma, em algumas circunstancias e momentos se unem para para realizarem algumas campanhas unitárias.

Esse ano não podia ser diferente, tendo em vista o cenário em que as universidades públicas se encontram, eis a pauta unificada que o fórum das 6 está defendendo:

1 – Salário

a. Reposição da inflação de maio/08 a abril/09 (aproximadamente 6,1%);
b. Reposição de 10%, para recuperar uma parte das perdas históricas que tivemos;
c. Uma parcela de reposição que reduza injustiças sociais, diminuindo a relação entre o maior e o menor salário, tendo como referência a parcela fixa mencionada no comunicado Cruesp 3/2007, em resposta a reivindicação de R$ 200,00 feita pelo Fórum das Seis.

- Repasse da política salarial do Cruesp aos funcionários e docentes da EEL/USP (antiga Faenquil/Lorena).

- Reajuste de 10% para os trabalhadores do Centro Paula Souza (Ceeteps) e recomposição das perdas salariais da categoria referentes aos índices do Cruesp não repassados aos salários no período de 1996 a 2008.

2 – Democratização

Democratização da estrutura administrativa, do funcionamento dos colegiados e da gestão financeira e patrimonial das universidades e do Centro Paula Souza. Democratização do acesso e permanência estudantil.

3 – Autonomia

Defesa da autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial das universidades e do Centro Paula Souza, conforme o artigo 207 da Constituição Federal de 1988.
Revogação dos decretos do governo José Serra que ferem a autonomia das universidades estaduais.

a. Manutenção da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
b. Não fragmentação dos diversos níveis de ensino;
c. Manutenção e aprofundamento do vínculo do Centro Paula Souza à Unesp (conforme a Resolução 63/95).

4 – Descriminalização dos movimentos

Respeito à liberdade de organização e de manifestação dos movimentos sociais, revogação das punições e retirada dos processos administrativos e judiciais contra as entidades representativas e ativistas do movimento sindical e estudantil que lutam em defesa da universidade pública, pela liberdade de organização e de manifestação dos movimentos sindical e estudantil.
a. Imediata readmissão de Claudionor Brandão, servidor da USP e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp);
b. Garantia de vida aos docentes de Registro ameaçados de morte. Apuração e punição dos responsáveis.

5 – Contratações

a. Contratação somente por concurso público de servidores técnico-administrativos e docentes, em regime autárquico;
b. Revogação das políticas que terceirizam e precarizam o trabalho e criação de cargos suficientes para atender às necessidades das universidades.
c – Incorporação dos atuais funcionários e professores da Escola de Engenharia de Lorena – EEL/USP (antiga Faenquil) no quadro de servidores da USP.
d – Garantia da manutenção do emprego dos atuais 5.214 ocupantes de vagas da USP que estão sendo contestadas pelo TCE, sem a necessidade de que realizem NOVO concurso público.
e – Manutenção, em caráter excepcional, dos atuais funcionários da Unicamp contratados via FUNCAMP (Termos Aditivos 46 e 48), com recursos orçamentários, cujas vagas sejam consideradas em extinção.

6 – Investimentos

a. Participação efetiva do Cruesp na luta pelo aumento do investimento do Estado na Educação Pública em geral – 33% da receita total de impostos, incluindo 11,6% da quota-parte do Estado no ICMS para as universidades estaduais paulistas, 2,1% da quota-parte do Estado do ICMS para o Centro Paula Souza. Posicionamento público do Cruesp sobre quais medidas estão sendo tomadas para evitar perdas de recursos para as universidades.
b. Aporte de 0,07% da quota-parte do ICMS devido à anexação da extinta Faenquil/Lorena, hoje EEL, à Universidade de São Paulo, e de 0,05% para o funcionamento do campus da Unicamp em Limeira, conforme prometido pelo então governador Geraldo Alckmin.
c. Dotação orçamentária específica para garantir políticas de acesso e permanência estudantil e sua ampliação nas universidades estaduais e no Centro Paula Souza, que assegure condições de estudo.
d. Isonomia e paridade entre aposentados e pessoal da ativa.

7 – Hospitais

a – Manutenção da vinculação dos Hospitais Universitários com as universidades, aprimorando seu caráter público, revertendo toda a forma de privatização e apropriação privada de sua capacidade instalada, com financiamento público adequado para o seu funcionamento e melhoria do atendimento, mantendo-o como importante instrumento da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.
b – Jornada de 30 horas para funcionários da área da saúde.

8 – Ensino à distância

a. Defesa da ampliação do ensino superior público e gratuito presencial e de qualidade.
b. Contra o uso do EàD na formação inicial em todos os níveis educacionais.
c. Contra qualquer política de EàD que reduza a qualidade e empobreça a educação escolar.
d. Contra a utilização do projeto da Universidade Virtual do Estado de SP (Univesp) nos moldes propostos pelo governo.

9 – Creche

Garantia do exercício do direito dos trabalhadores e estudantes das universidades e de seus filhos de zero a seis anos de serem atendidos em centros de convivência infantil, mantidos e gerenciados pela universidade pública, que produz conhecimento sobre infância e tem a responsabilidade social de aplicá-lo em sua própria comunidade.

10 – Sistema Educativo das Universidades Paulistas

a. Regulamentação da função de Professores de Educação Infantil (ou Professores de Educação Básica) com projeto de carreira definido, valorizando o tempo de exercício na função e formação.
b. Redução da jornada semanal para 30 horas, conforme já ocorre nas creches municipais.

11 – Licença-prêmio

a. Restabelecimento do direito de licença-prêmio aos celetistas, conforme já ocorreu em outros momentos.
b. Implementação da Resolução SGP-7, de 6/2/2009, emitido pela Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo, que regulamenta a conversão em pecúnia, de parcela de licença-prêmio, para os integrantes dos quadros das Secretarias de Estado, da Procuradoria Geral do Estado e de Autarquias.

12 – implementação do Artigo 40, parágrafo 4º da Constituição Federal, que dispõe sobre a concessão de aposentadoria especial a servidores públicos nos casos de atividades exercidas em condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física dos trabalhadores.

13 – Saúde do Trabalhador

Identificação das doenças profissionais dos trabalhadores e dos problemas de saúde dos estudantes das universidades estaduais paulistas, a fim de estabelecer programas de prevenção e de cuidados.

14 – Carreira

A reestruturação da carreira docente e da carreira dos técnicos administrativos das três universidades estaduais paulistas e do Centro Paula Souza deve preservar critérios isonômicos e ser discutida no âmbito da Comissão de Isonomia.

15 – Políticas de permanência estudantil

a. Dotação orçamentária específica para garantir políticas de acesso e permanência estudantil e sua ampliação nas universidades estaduais e no Centro Paula Souza, que assegure condições de estudo.
b. Construção de moradia estudantil e restaurante universitário em todos os campi das universidades estaduais paulistas. Construção de mais restaurantes universitários e ampliação das moradias, onde exista demanda.
c. Atendimento de toda a demanda reprimida por bolsas-auxílio (por exemplo, bolsa-alimentação, bolsa-transporte, bolsa-moradia), com base exclusivamente em critérios socioeconômicos. Romper com a lógica da bolsa-trabalho, que faz com que estudantes sejam obrigados a ocupar postos de trabalho nas universidades, processo que acelera a precarização destas instituições.
d. Isonomia entre o preço da refeição nos restaurantes universitários dos campi das universidades estaduais paulistas, tendo como patamar máximo o menor valor praticado atualmente.
e. Isonomia entre os modelos e os valores das bolsas entre as universidades estaduais paulistas, tendo como patamar mínimo o maior valor praticado atualmente.
f. Vagas nas creches para as mães e/ou pais estudantes, como meio de garantir a permanência destes na universidade.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Greve dos estudantes da FE

Os estudantes de Pedagogia decidiram em Assembléia pela entrada em greve. Os estudantes, além de estarem apoiando a greve dos funcionários e as reivindicações dos professores, tem motivos de sobra para estarem em greve. Os estudantes de pedagogia se posicionam contra a UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), pois esta é mais uma demonstração de como o governo estadual está encarando a educação. Com um modelo de formação à distãncia ruim e que precariza o trabalho docente, a UNIVESP é imposta e, com o argumento da ampliação de vagas na universidade, deixa a desejar em termos de qualidade. Os estudantes também se posicionam contra a a Escola de Formação de Professores à Distância que está sendo imposta em São Paulo, pois esta expressa a opinião de que todo o problema da educação pública é antes de mais nada um problema na formação docente. Mais uma vez os professores são culpabilizados. Os estudantes permanecem realizando atividades sobre a greve e debatendo o tema juntamente com os funcionários e professores. Isto vem ocorrendo para além da Faculdade de Educação, já que os estudantes da pedago participam também de atividades em outros institutos e faculdades da UNICAMP.